quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Juntar para ser livre


O povo escocês decidiu não se separar do Reino Unido. Questões políticas e econômicas à parte, o ser humano aos poucos vai percebendo que precisa se unir. As fronteiras, os grupos, as denominações servem para identificação, mas principalmente para rejeição.

Essas separações dão uma falsa sensação de liberdade. Muitas vezes é uma vontade de poder disfarçada de liberdade, pois em pequenos grupos existem mais chances de domínio.

Quanto mais unidos, mais nos confrontamos, mais possibilidades temos de nos conhecer e portanto mais livres seremos. Quanto mais preconceituoso mais limitado o homem se mostra.

Meu pai disse: “A humanidade faz mais guerras por liberdade que por comida – e olha que milhões de pessoas passam fome diariamente!”. Dessa verdade se extrai que a liberdade é um valor maior que a fome. É instintivo: Precisamos de comida para sobreviver, mas de liberdade para viver!

Quantas pessoas SE mudam em busca de liberdade. Vão para outros países, trocam de moradia, relacionamento, cabelo, sexo... mas quantas pessoas verdadeiramente SI mudam?!

A grande prisão é interna, nas nossas inseguranças e medos. No auto enfrentamento. Está nos olhos do outro. Isolar-se e /ou fugir do diferente é a pior das prisões.

2 comentários:

Anônimo disse...

Algumas vezes, apenas algumas vezes se tornam mais fáceis de enfrentar a dor, a desilusão, o sofrimento, se mudando, "fugindo". Mesmo sabendo com plena consciência que levamos essa mistura de sentimentos junto. Não dá pra fugir de si mesmo, apenas disfarçar temporariamente ao nossos olhos, e ao mesmo tempo fantasiar o quão bela é a vida que levamos ao olhos alheios. Os de fora enxergam o que queremos que enxergue.

Topo disse...

Belo texto Nobre Luís!

Vou lendo cada texto aos poucos. Vamos discuti-los depois!

Grande Abraço

Topo (Marcio)