sábado, 16 de abril de 2011

Excelências à parte 5

(Mais uma vez enrolado no lap top, não reparem a falta de acentos, tils etc)
Minha colega de escritório, Gabriela Marinho, se dirige a uma funcionaria do fórum e pede um determinado processo, quando ouve: "Mas porque você quer o processo???"

"Porque?!?!?! Como assim, porque!?!?!?", estranhou. (importante explicar: o advogado tem livre acesso a qualquer processo, desde que não esteja em segredo de justiça - o que não era o caso)

"Agora, Dra., o juiz esta' exigindo um motivo para tirar o processo da vara..." - surtou a funcionaria. 

"Motivo?!?!? Desde quando precisa de motivo... a lei me da' este direito..." - disse a mãe da Catarina, munida de um salto tamanho GG para compensar a ausência de centímetros.

"Ou me da' um motivo ou não leva!" - sentenciou, com a boa vontade habitual.

"Ok. O motivo e'e'e'e'e'... o motivo e' porque eu quero. Pronto. Vou levar porque eu quero."

"Bom... querer já e' um motivo. Pode levar!" - e entregou o bendito processo.

E levou mesmo!

Motivo. A funcionaria publica, assim como o Tim Maia, só quer um motivo. Seja ele qual for...

Falando em Tim Maia e motivos, outro dia foi noticiado que o Tribunal do RJ autorizou a exumação do corpo do cantor, para a realização de um exame de DNA, num processo de investigação de paternidade. O curioso foi o teor da decisão:  

"A alma e o espírito do falecido não serão incomodados e certamente estarão em estágio de 'sossego'. Tem o autor 'motivos' para a exumação do corpo do artista", decidiu o magistrado.

Sou sempre favorável ao bom humor. Mas, convenhamos, tem momentos que não cabe piada...

terça-feira, 5 de abril de 2011

Pobre mortal...



Estava saindo de um hotel e, como todo mortal, aguardava minha vez na fila para efetuar o pagamento das diárias e consumos realizados durante a estadia.

Até que um sem-mãe passa na frente de todo mundo, se aproxima do balcão, e ordena que antecipem sua conta. Mesmo alertado pelo educado funcionário, o animal insiste: "Enfrentar esta fila... adianta logo a minha conta!!"

"Mas senhor, a fila não está tão grande... aguarde só um pouco... ainda temos solicitar ao serviço de quarto que verifique o frigobar" - tenta contornar o atendente.

"Frigobar?!?!?! pode colocar cinco frigobares completos que eu pago agora!" - latiu nosso imbecil protagonista.

"Mas senhor, nã..." e antes que o empregado terminasse a frase, o filho-duma-égua vira as costas e vai embora, todo enfezadinho...

É  como dizia Pedro de Lara: TEM GENTE QUE É TÃO POBRE, MAS TÃO POBRE, QUE SÓ TEM DINHEIRO!